sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Você ama de verdade?

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbesse. 1 Co. 13:4 

Você se alegra com sucesso dos outros? Mesmo quando se trata do seu antigo colega de escola, que tinha menos recusros do que você e agora lhe dá carona no carrão novo?
          
Sente-se bem com o sucesso do colega no vestibular (aquele mesmo que estudou com você o ano inteiro), enquanto você se matricúla novamente no cursinho?
          
Consegue admirar a beleza de pessoas mais bonitas do que você, sem procurar com uma lente defeitos em cada centimetro do corpo delas?
        
Perguntas difíceis de responder? Não, se hovesse amor.

Extraído do livro: Você ama de verdade?
Mauro Clark
www.falandodecristo.com



terça-feira, 25 de outubro de 2011

O IMPERATIVO COMO EVIDÊNCIA DO INDICATIVO

“Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra” (Colossenses 3:5).

O modo verbal Indicativo exprime atitude de certeza. Já o modo verbal Imperativo exprime atitude de vontade, isto é, ordem, convite, conselho, suplica, pedido. O apóstolo Paulo tinha acabado de dizer aos Colossenses: “porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”. Então, lhes é dito, “mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra”. Nesse caso, há um indicativo e depois um imperativo. Nós não somos ordenados a mortificar nossos desejos pecaminosos para nos tornarmos mortos, mas porque já estamos mortos. Ser não é o resultado de fazer, mas fazer é o resultado de ser.
Mais adiante Paulo adiciona essas palavras aos Colossenses: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Colossenses 3:9). De novo é possível ver o imperativo como evidência do indicativo.  O imperativo para parar de mentir só é possível porque já há um indicativo. Mentir faz parte da roupagem do velho homem, mas agora temos uma nova roupagem que indica uma outra condição.
Neste início de século XXI, mais que qualquer outro momento histórico, faz-se necessário uma relação orgânica e fecunda entre a espiritualidade, a razão e a práxis religiosa. Vivemos num tempo de vertiginosas transformações técnicas, científicas, culturais e sociais. A transformação que o Espírito de Deus proporciona, porém, é de outra ordem, mas acontece no meio do mundo, entre as pessoas, nas comunidades e nas igrejas. É o Espírito de Deus, presente no mundo, em meio às pequenas e grandes mudanças, que nos inspira e nos orienta para caminharmos em fé, esperança e amor. Esse tripé que pode transformar o mundo é o resultado de quem já foi alcançado pela graça de Deus. É um indicativo. O foco não são os imperativos da vida cristã, mas o indicativo. Por que somos, podemos então cumprir os imperativos. Na vida cristã, imperativos dissociados do indicativo não tem valor.
A ética paulina no que se refere à vida cristã aparece no que podemos denominar de pólos “Indicativo e Imperativo”. O “Indicativo” se dá em dois momentos-chave: o primeiro é o evento da vinda de Cristo e o segundo é o começo da salvação. Dois momentos em que Deus salva, santifica e possibilita viver a vida cristã.
Já o “Imperativo” enfatiza a responsabilidade humana perante tudo o que Deus deu à humanidade, ou seja, o que Cristo fez é base para tudo o que o cristão deve fazer. O Indicativo nos possibilita viver num contexto social, num mundo pagão hostil, no meio de desavenças mesmo dentro da comunidade cristã, e também em pontos precisos tais como: ética sexual, casamento, nas relações sociais, dentre outros. Mas, sem dúvida, a ética e os imperativos dos escritos paulinos vão muito além disto. Contudo o Espírito Santo, como agente moral sobre os convertidos capacita-os a viverem todos os imperativos da vida cristã.

ORAÇÃO: Querido Deus livra-me da inclinação de querer cumprir ordenanças sem experimentar uma transformação interior. Senhor, bem sei que cumprir imperativos sem ser é, no mínimo, hipocrisia.

Pr. Manoel Neto


domingo, 23 de outubro de 2011

O erudito e a bolha de sabão

A ciência incha, mas o amor edifica 1 Co 8:1b

Pesquisando na Internet achei em uma livraria na cidade de São Paulo, um livro do pastor Mauro Clark que fala a respeito do amor. Seu título é: VOCÊ AMA DE VERDADE? 
Depois de tentar ouvir na Internet e não conseguindo, resolvi então comprar um de seus exemplares.
Na segunda parte, no capitulo seis cujo o título é "Inchado", lemos o seguinte. 

            O professor recém-formado havia sido um aluno brilhante, dos melhores que haviam passado pelo seminário. Notas altíssimas, do primeiro ao último ano. Recebe uma bolsa para mestrado no exterior e brilha também lá fora. Retorna dois anos depois, trazendo na bagagem os mesmos resultados: desempenho excepcional. 
            Elogiado e respeitado por todos, retoma as atividades de professor, com a eficiência de sempre. Lia o Novo Testamento direto do grego, como se fosse em português. Em pouco tempo inicia um movimento para modificar a estrutura do seminário. Logo depois se envolve em conversas que questionavam a honestidade do diretor, um pastor com duas décadas de serviço e muito respeitado. Os dirigentes do seminário convocam o jovem professor para explicações. Olhar altivo e atitudes arrogantes, ele se recusa a comparecer e se demite com uma carta agressiva, fazendo-se de vítima. Muda-se para outra cidade, onde assume cargo em entidade evangélica. Pouco tempo depois se transfere para outra região do país e abandona o ministério. Na memória de muitos que conheceram o jovem mestre, a lembrança de uma inesquecível aula de muito conhecimento e pouco amor.  
            Quando diz "a ciência incha, mas o amor edifica", l Co 8:1b R.C. Paulo não estava condenando o conhecimento, mas a arrogância que o acompanha. Erudito que era, ele nunca se iludiu, acreditando que sua cultura, em si, valia alguma coisa. Nas exposições do Evangelho não hesitava em lançar mão do seu saber, mas em atitude humilde, cheio de amor pelas pessoas, plenamente consciente de que o importante era ser aprovado por Deus.  
            Tal como uma bolha de sabão, a erudição tem aparência bonita e atraente, mas é vazia e sem utilidade. Apenas quando utilizada em amor, é que adquire a solidez de material nobre, valioso e útil ao serviço de Deus.

Extraído do livro: VOCÊ AMA DE VERDADE?
Pr. Mauro Clark

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Agüente um pouco mais!

A cerimônia se prolongava, os minutos pareciam horas. Bem à frente, um garoto, roupa já amarrotada e cabelo despenteado, não conseguia esconder o enfado. Balançava as pernas, olhava para cima, depois para os lados, girava na cadeira. De vez em quando dava uma espiada nos pais, sentados logo atrás, testando até onde poderia ir nessa demonstração de irrequietude. Os pais, é claro, faziam o que podiam para gerar no filho uma reserva extra de paciência.
Algumas filas atrás, um senhor observava tudo... morrendo de inveja! É que ele estava mais enfadado do que o garoto, mas não podia externar. Essas coisas são para meninos. Em eventos solenes gente grande fica bem quietinha, mal piscando os olhos.

Tudo bem. Convivamos com regras sociais. Se todo adulto fosse demonstrar desassossego em reuniões – sejam de que natureza forem -, questiono seriamente se ainda haveria alguma em condições de existir.

Mas passando para um plano mais profundo, em que se mesclam o psicológico e o espiritual, quando estamos em desassossego de coração, aí sim, acho que deveríamos externar. Um dos recursos mais poderosos para aliviar uma alma aborrecida é compartilhar com pessoas queridas, deixando transparecer o quanto estamos irrequietos. E tentarão ajudar, nem que seja nos animando a perseverarmos um pouco mais.

Penso que aquele menino recebia uma injeção de ânimo cada vez que o pai dizia sussurrando 'Vai já terminar'. E num dado momento, terminou mesmo!

Haverá um dia em que cada enfado espiritual finalmente terá desaparecido. E por difícil que tenha sido suportar todos eles, algumas no limite da nossa capacidade, como foram úteis os irmãos para quem compartilhamos e que tentaram nos ajudar, mesmo com um simples “Agüente um pouco mais!”.

Extraído do Ministério Falando de Cristo
Pr. Mauro Clark
www.falandodecristo.com

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Caminho seguro

   Na vereda da justiça está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte. Provérbios 12:28

     Sabemos que o Senhor Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Existem caminhos que não levam o homem para lugar nenhum. Aliás, a Bíblia nos ensina que há caminhos que aos olhos do homem parecem ser pefeitos, mas ao final acaba em morte. Pv 14:12. Muitas vezes tomamos caminhos incertos, caminhos inseguros, caminhos que nos faz retroceder, que nos atrapalha, camihos cheios de embaraços e caminhos que leva o homem a morte. Quando o Senhor fala que Ele é caminho, claro, entendemos que Ele é o único caminho para o Pai. Más, além de ser Ele o único caminho, Ele é também o caminho seguro, o caminho que garante nossa chegada até ao Pai. É verdade que podemos cair, que podemos tropeçar durante nossa caminhada até ao Pai.
         A Palavra de Deus, está cheia de passagens que falam a respeito de caminhos. No livro de Provérbios, encontramos cerca de 49 passagens falando a respeito de caminhos. E uma das mais belas, e que me chama a atenção, é a do texto áureo. Quando seguimos pelo caminho da justiça, nele encontramos segurança, e esse caminho que é seguro, nos conduzirá para a vida eterna ao lado do Senhor Jesus. Esse caminho nos preserva firmes, nos livra de tropeço, e também nos livra da morte. Porém, isso é apenas para aqueles que querem seguir pelos caminhos da justiça, que querem ser preservados da morte, e esses caminhos são para os que o amam e obedecem a Palavra de Deus.
          Se estivermos atentos a voz do senhor, iremos ouvir seus conselhos e teremos sabedoria para caminhar seguros pelo seu caminho. Pv 23:19

Mário Alves
     

sábado, 8 de outubro de 2011

CARACTERÍSTICAS DE UM SANTO HOMEM DE DEUS - PARTE 2/2


 “Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus” (II Reis 4:9)

SEXTA: Um santo homem de Deus busca formas de abençoar as pessoas que são bênçãos em sua vida. Não se encastela em sua redoma. “Que há de se fazer por ti”, “haverá alguma coisa de que se fale a teu respeito ai rei, ou ao seu comandante?” (II Rs 4:13). Um santo homem de Deus é grato. A Sunamita abençoou a Eliseu e o profeta sempre foi grato por isso. Nada mais triste do que um profeta ingrato!
SÉTIMA: Um santo homem de Deus é instrumento de Deus para transformar o amargo em doce. A morte em vida. A esterilidade em frutos. Sofrimento em alívio. Fome em abundância. Ver II Rs 2: 19-22 e 4:1-8; 42-44). Um santo homem de Deus é instrumento de Deus para mudar situações impossíveis.
OITAVA: Um santo homem de Deus tem discernimento espiritual. Enxerga a dor das pessoas. Enxerga a angústia de alma. Enxerga a soberba. Enxerga a providência de Deus em meio às adversidades. Ver II Rs 4:25-27, 42-44; 5:11-13). Coisa triste quando um homem de Deus confunde a dor de alma! No primeiro capítulo de I Samuel temos um caso triste em que o sacerdote Eli confunde a tristeza da alma de Ana com embriaguez.
NONA: Um santo homem de Deus não se desespera diante dos inimigos, pois sabe a quem serve. Mesmo em meio ao cerco do inimigo, mesmo encurralado enxerga os exércitos de Deus a seu favor, ver (IIRs 6:17).
DÉCIMA: Um santo homem de Deus leva os mortos para o quarto. Ao chegar na casa da Sunamita Eliseu leva o menino para o quarto. Há uma luta. Há uma identificação olho com olho, boca com boca. Há vestígios de vida, mas Eliseu não se contenta. Ele agoniza para ver o menino ressuscitado. Ver 4:33-35). Um santo homem de Deus não descansa enquanto a vida não chega onde a morte impera.
Em II Reis 13:14,20,21 há um relato interessantíssimo. “Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano. E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram uma tropa, e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem, e tocando os ossos de Eliseu, reviveu, e se levantou sobre os seus pés”. Que Eliseu foi bênção em vida o texto sagrado atesta isso, mas Eliseu continuou sendo bênção mesmo depois de sua morte. Depois da morte Eliseu continuou abençoando. Depois de 2800 anos Eliseu continua falando. Um santo homem de Deus vive de tal maneira que mesmo depois que morrer se alguém se encostar na sua história será abençoado. Será que a nossa história inspirará pessoas a viverem?

ORAÇÃO: Querido Deus, ajuda-me a refletir as características de Eliseu. Que a expressão “homem de Deus” não seja apenas nomenclatura, mas que por meio de minhas atitudes isso seja uma realidade.  

Pr. Manoel Neto

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CARACTERÍSTICAS DE UM SANTO HOMEM DE DEUS - PARTE 1/2


“Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus” (II Reis 4:9)

Os dias de Eliseu eram dias difíceis. Adoradores de Baal, o deus que recebia maior destaque entre os cananeus. Havia fome, Guerras e conspirações monárquicas internas e externas. O cerco de nações pagãs era uma ameaça constante. Foi nesse contexto que surgiu um homem chamado Eliseu. No texto lido há uma referência a Eliseu: “Um santo homem de Deus”. À luz desse texto e da vida de Eliseu registrada no livro de Reis quero alistar dez características de um “Santo homem de Deus”, quais sejam:
PRIMEIRA. Um santo homem de Deus quebra todas as pontes que possibilitem um retorno ao passado (I Rs 19:19-21). O chamado para andar com Deus não tem retorno, não tem volta, é irreversível. A Bíblia elenca vários exemplos. Mateus, os discípulos de Jesus, entre outros. Já a mulher de Ló se tornou um monumento da incredulidade, pois não conseguiu “deixar para trás” a Sodoma que sempre existiu nela. São oportunas as palavras de Cristo: “Quem tem posto a mão no arado não pode olhar para trás”.
SEGUNDA: Um santo homem de Deus tem o seu procedimento testemunhado pelas pessoas. “Vejo que és” (II Rs 4:9). A Sunamita estava vendo, os discípulos de Eliseu estavam vendo, a serva de Naamã sabia, reis sabiam, súditos sabiam, havia um consenso: Eliseu era um santo homem de Deus. As pessoas estão vendo que você é um crente fiel? Seu testemunho tem falado tão alto a ponto das pessoas comentarem?
TERCEIRA: Eliseu era um santo homem de Deus porque seguia um grande modelo: Elias (Veja II Rs 2). A expressão comum no texto é: “Não te deixarei”. Quem tem sido seu modelo? Quem tem sido seu referencial, seu herói? Quem tem exercido influência em sua vida? Um santo homem de Deus sabe a quem segue. “Olhando firmemente para o autor e consumador da nossa fé”.
QUARTA: Um santo homem de Deus não negocia a graça de Deus. Eliseu não aceita o dinheiro de Naamã. Eliseu não vende ministério. Eliseu não se vende. Eliseu não fica refém do dinheiro de Naamã. Lembram-se da oferta feita pelo rei de Sodoma a Abraão em Gn 14:21-23? Assim como Abraão Eliseu era incorruptível.
QUINTA: Um santo homem de Deus crê na intervenção sobrenatural de Deus (II Rs 2;14). Eliseu perdeu Elias, mas não perdeu a fé no Deus de Elias. O verbo do mover de Deus não pode ser conjugado só no passado e no futuro. Deus realiza milagres hoje. 

Pr. Manoel Neto               

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Provérbios 22:6

      Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:6

     Todos os pais acreditam ser a sua prole o suprassumo da humanidade. São os  mais bonitos do mundo, inteligentes demais para idade, talentosos com a bola. É normal, chama-se corujice, e lá no começo da humanidade deve ter sido importante para proteger os filhos e garantir a existência da espécie.
            Até aí tudo bem. Até é fofo ver os pais babarem por seus filhos enaltecerem as qualidades deles, como já declinam verbos de maneira correta. Mas tenho a impressão que isso vem passando dos limites do razoável. Já tinha me chocado com um programa sobre concursos infantis que passa em um canal de TV a cabo. As meninas se vestem, desfilam, respondem a perguntas como se fossem verdadeiras mulheres, candidatas a miss universo em potencial. Tem até concurso de talentos.
      Desde o primeiro instante aquilo me chocou. Achei bizarro como mães e pais projetam nos seus filhos sonhos que povoaram as suas mentes quando eram jovens. A criança, parece, passa a ter o mesmo sonho dos pais, procura corresponder às expectativas nela depositada.
      A cada episódio, chororôs e acusações de manipulação de resultados. Frustrações, muitas frustrações. A esta altura já não se sabe mais quem é a pessoa mais triste, a mãe — ao tomar contato com a realidade de que algumas pessoas (tolas, claro) não acham a filha dela a mais bonita, talentosa, simpática e inteligente de todo o mundo — ou a criança, que de tanto elogio parental, passou a acreditar nas mesmas coisas que a mãe.
      Até aqui tudo bem, diria um filme. Mas, segundo a velha e pétrea Lei de Murphy, nada é tão ruim que não possa piorar.
      Ao depositarem seus sonhos e desejos nas costas dos filhos, os adultizam precocemente. Acham, por exemplo, normal seios postiços em crianças de quatro anos. Querem as transformar em verdadeiras mulheres de 4 anos de idade. Ou, ainda, pôr botox na belezura de 8 anos de idade e dar cirurgias plásticas de presente para adolescentes.
      Não se questionam padrões, se submetem a eles. Não se questionam padrões, submetem a eles suas lindas filhas. Temos, assim, toda uma geração de crianças hipersexualizadas (correspondendo aos desejos dos pais) e extremamente frustradas por não conseguirem correspndê-los. Jogadas desde cedo num mundo brutal, corrupito e hipercompetitivo, o que serão delas? O que, de fato, estamos criando?

Site Yahoo Por Walter Hupsel
Título original: Crianças hipersexualizadas

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Segundo o coração de Deus

      Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o SENHOR, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou. l Samuel 13:14

      Simplesmente homem dentre todos os personagens bíblicos um dos que mais atrai a atenção dos leitores, por sua trajetória de vida e caracteristicas de personalidade, é David filho de Jessé que se tornou rei de Israel.
      Um jovem franzino e de aparência frágil passou por experiências que, por seu cuidado com o rebanho de seu pai o obrigaram a expressar sua coragem e desenvolver sua confiança em Deus. Esse jovem venceu o grande guerreiro filisteu, descendente dos gigantes refains e provou que as habilidades colocados ao serviço do Senhor são capazes de vencer os maiores obstacúlos que possam aparecer no caminho e galgar postos de destaque no povo de Deus. Ao mesmo tempo que demonstrava sua bravura e confiança em Deus, ele tinha a capacidade de reconhecer seus erros e de pedir perdão, submetendo-se à vontade do soberano Senhor.
       David ficou conhecido como o homem segundo o coração de Deus e isso lhe foi imputado levando em consideração seu relacionamento e a confiança que depositava em Deus. Baseado nessas lembranças da vida de David podemos afirmar que para ser um homem ou uma mulher segundo o coração de Deus há de se ter:
        1- Coragem para enfrentar os desafios maiores que você mesmo;
        2- Confiança que Deus pode usar suas habilidades para vencer os maiores desafios;
        3- Capacidade de reconhecer seus pecados e pedir o perdão de Deus;
        4- Disposição para submeter-se á vontade de Deus e viver de modo que agrade e satisfaça ao Senhor.
      Seja também uma pessoa segundo o coração de Deus. Ouse, confie, arrependa-se e mude de vida, vivendo na graça e na retidão do Senhor.

Pr. Sérgio Roberto P. Gomes

domingo, 2 de outubro de 2011

Vida moldada


     E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. Lucas 15:11-13

     Parábola, originária do grego parabole, significa narrativa curta ou apólogo ... Apólogo é uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso de personalidades de índole diversa, imaginárias ou reais...

     Na  parábola do filho pródigo, encontramos pessoas que tinham conhecimento de Deus, mas, alguns deles não tinham suas mentes moldadas por Ele. Encontraremos um jovem sendo moldado. Talvez, pela maneira mais dura de aprendizado. “Com o mundo”. Encontramos também um homem que tinha a sua mente moldada pelo Espírito Santo, e que tinha um jeito todo especial de ver o mundo, porque a sua mente era conformada com o ponto de vista de Deus.  E também alguém que achava ter sua mente moldada, mais vemos que com suas palavras mostra-se ser ainda um vaso a ser moldado. Falaremos apenas de uma dessas pessoas.
     O filho chamado pródigo, chega ao pai e pede a parte que lhe cabe. O pai, sem questionar da a ele a parte que lhe cabe. Mas, a intenção desse jovem era de viver longe de seu pai, longe de sua família e longe de Deus. Muda-se para uma terra distante e lá dissipa todo seu bem, levando uma vida dissoluta. V13  O  cenário da vida desse jovem é completamente mudado pela sua escolha. Seu ponto de vista era mundano, sua vida era sim, moldada, mas pelo mundo, pela vontade de ver como é o mundo longe dos caminhos de Deus! “Creio que aquele pai ensinou seus filhos no caminho em que eles deveriam" Pv 22:6  Mas, esse moço começa ter sua vida moldada. Sabe como?
    Primeiro pelo mundo: V 14,15,16, e você sabe onde lemos a respeito do perigo das riquezas? Mt 19:23-30. Mas há uma outra passagem que também fala a respeito desse perigo.Pv 30:7-10
     Mas, esse moço começa a ter sua vida moldada por Deus à partir do V 17. Jesus fala que o jovem caindo em si: ou seja,  "arrependido". Somente quando ele se arrepende é que ele ver a besteira que fez. Apocalipse 3:3 diz: Lembra-te, pois do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão e não saberás de modo algum quando virei contra ti.
      Depois que ele cai em si, logo toma duas decisões.  A primeira decisão que ele toma é “agir” Lucas 15:18, e a segunda é “pedir perdão e confessar seu pecado”
      E isso só acontece quando temos nossas mentes moldadas pelo Espírito Santo, através da leitura da Bíblia e buscando a Deus em oração, para nos orientar em tudo. Esse moço, o caçula de dois filhos foi moldado: primeiro pelo mundo, mas o Senhor é quem controla tudo, até mesmo sobre o pecado ele tem controle. Mas,  Ele nos alerta. Se de fato conhecemos ao Senhor, certamente cairemos em si, e arrependidos voltaremos apressadamente para os braços do Pai (Ef 5:14-17). Porque é nos braços do Pai que encontramos refúgio, é nos braços do Pai que encontramos um local seguro e é somente nos braços do Pai que temos nossas mentes moldadas. Minha oração, é para que tenhamos o mesmo ponto de vista do Senhor Jesus, quanto ao receber aquele que de alguma maneira errou, recebendo-o da mesma maneira que esse pai recebeu seu filho.

Mário Alves