quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SEM VER, MAS ACREDITANDO

Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia? João 9.36
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Fui informado de que eu ficaria deitado de costas durante a cirurgia para remoção de catarata, olhando para a luz forte do microscópio usado durante a operação. Enquanto eu estava deitado, aguardando o início da cirurgia, alguém disse: "O Dr. Smith está na sala". Alguns segundos depois, a cirurgia começou. Ocorreu-me, mais tarde, que eu não havia visto o homem que tinha restaurado minha visão. Mas acreditei que ele estava na sala e pronto para me ajudar a recuperá-la. Como eu no dia da minha cirurgia, o cego cuja história é contada no nono capítulo do evangelho de João não viu Jesus antes de ser curado. Jesus mandou que ele fosse até o Tanque de Siloé para lavar o lodo de seus olhos. Mais tarde, quando Jesus encontrou o homem e perguntou "Crês tu no filho do homem?", ele respondeu com honestidade: "Quem é, Senhor, para que eu nele creia?" Jesus disse: "Já o tens visto, e é o que fala contigo". E o homem disse: "Creio, Senhor". De muitas formas - formas que nos são pessoalmente significativas, Cristo vem a cada um de nós individualmente. Mesmo quando não conseguimos vê-lo com clareza ou não sabemos quem Ele é, Cristo nos lembra de que é o Filho de Deus e que tem estado conosco o tempo todo.

Terry Lee Davis (Flórida, EUA)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

ÂNIMO SINCERO

“Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero;” (2 Pedro 3:1) 

É possível alguém possuir ânimo insincero? Pelas palavras do apóstolo Pedro sim. Já nos dias do apóstolo Pedro as pessoas viviam sem esperança. O contexto histórico da segunda carta do apóstolo Pedro era de apostasia, lutas, perseguições, tribulações. Todas essas dificuldades e obstáculos tinham arrefecido a esperança e o ânimo das pessoas. No texto há lições preciosas. Vejamos algumas: Primeira, Pedro se refere a esses desanimados, sem esperança, com ânimo insincero como “amados”. Vivemos dias em que as pessoas são descartadas como mercadoria estragada se não se enquadrarem dentro de um padrão. Pedro nos ensina a amar mesmo aqueles que estão desanimados com a vida. Amar os desanimados é o primeiro passo para reanimá-los. Segunda, Pedro não desiste daqueles com ânimo insincero. Note o que diz o apóstolo: “escrevo-vos agora esta segunda carta”. Já era a segunda carta que Pedro escrevia a seus irmãos com o intuito de despertar ânimo sincero. Desistimos com facilidade das pessoas. Com facilidade as pessoas desistem daqueles que não conseguem se reanimar. Precisamos aprender com o apóstolo a não desistir das pessoas. Precisamos insistir com aqueles que estão desanimados. Terceira, Pedro se apresenta como instrumento para reanimar aqueles que estavam desanimados, com ânimo insincero. Lamentavelmente vivemos dias de egoísmos. Vivemos dias de enclausuramentos. As pessoas estão interessadas em seus próprios prazeres. O hedonismo, a religião do prazer, a cada dia cresce o número de seus adeptos. Quarta, Pedro exorta as pessoas com ânimo insincero. Note as palavras do apóstolo: “desperto com exortação o vosso ânimo sincero”. O que significa exortar? Exortar significa animar, incentivar, estimular. Contudo, exortar também significa advertir, admoestar. Pedro adverte seus leitores. A advertência é um ato de amor. Na advertência muitas vezes precisamos falar aquilo que as pessoas não querem ouvir. Muitas pessoas para terem seus ânimos reanimados precisam ser confrontadas com verdades. Que sejamos, à semelhança de Pedro, instrumentos de Deus para reanimar corações desfalecidos. Que sejamos usados por Deus para despertar ânimo sincero nas pessoas.  

ORAÇÃO: Querido Deus, ajuda-me a ser usado por ti para ser bênção na vida daqueles que estão desanimados, sem esperança. Põe na minha boca a palavra certa para reanimar corações. 

Manoel Neto

sábado, 23 de fevereiro de 2013

SALVO PELA MORTE

Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 1 Pe 2:24
 

Certa vez o título do artigo numa revista me chamou a atenção: “Salvo pela morte”. Contava a história real e muito tocante de um jovem casal de namorados. A garota, com 14 anos, estava às portas da morte, com uma gravíssima doença no coração. Sua única chance seria um transplante. O rapazinho, de 15 anos, nas últimas semanas vinha repetindo que ia morrer para dar o seu coração à namorada. Ninguém deu valor àquela reação de jovem apaixonado. Além do mais, ele gozava de excelente saúde.
Mas eis que, de repente, ele teve um fulminante derrame cerebral e ficou clinicamente morto. Foi levado às pressas em estado de sobrevivência artificial até o hospital onde estava a namorada. De fato, morreu em pouco tempo e teve o coração transplantado para a garota.
Era inevitável ficar dividido entre dois sentimentos: lamentando a morte do rapaz, mas, principalmente, impressionado pela sorte da garota. Afinal, ela ia morrer mesmo, não poderia fazer nada por si própria e nenhum médico teria condições de ajudá-la. Para que ela sobrevivesse, alguém teria de morrer.
Poucas pessoas devem perceber que a sua própria situação é muito parecida com a daquela garota. Talvez não saiba ou não creia na verdade bíblica de que o homem nasce separado de Deus, peca desde a infância, comporta-se de maneira rebelde ao Criador e, assim, tem como destino o inferno, local de intenso e eterno sofrimento. E o pior é que ninguém pode fazer nada para reverter essa terrível situação, nem a sua própria e nem a de ninguém. É só esperar a morte.
Mas graças ao amor de Deus pelos homens, Ele mesmo toma a iniciativa de providenciar um plano para resgatar as suas almas. E mandou o seu próprio Filho, o Senhor Jesus Cristo, vir a este mundo paras tomar sobre os seus ombros os nossos pecados, morrer para nos salvar:
“... porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores, contudo levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu”. (Is 53.12). “... carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”. (1 Pe 2.24).
Ninguém pode fazer nada pela própria salvação. Mas o Senhor Jesus pode... e fez! Deu a própria vida.! E agora, ressurreto, vivo e poderoso, à direita do Pai, oferece a quem quiser uma salvação antes inalcançável, mas agora possível, porque foi comprada com próprio sangue dele - sangue inocente, de infinito valor.
Resta porém, uma observação: se aquela menina tivesse recusado o coração do rapaz, jamais teria permanecido com vida.
A salvação do Senhor Jesus está à sua frente, com todo o poder para lhe dar uma nova vida, para restabelecer a comunhão com Deus, para lhe proporcionar uma vida eterna em suprema felicidade no céu. A você, cabe uma decisão: aceita ou rejeita.
Se rejeitar, pode ficar aguardando a morte. Um dia fatalmente ela virá.
Mas, se tiver a felicidade de aceitar a salvação que Cristo oferece, submetendo-se ao Seu Jugo leve e suave, então olhe novamente para o título deste artigo e diga bem alto, com muita alegria: “Esse sou eu!

Pr. Mauro Clark

sábado, 16 de fevereiro de 2013

QUAL O CUSTO DA AUTORIDADE?

E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve. Lc 22:25-27

O egoísmo é epidêmico em nossos dias. Nossa cultura nos ensina, desde os primeiros dias de vida, a procurarmos ser o número um, a ser mimados e a incentivar a autorrealização, o autoconhecimento e a autoestima. Como resultado, tornamos-nos egocêntricos, interessados em nós mesmos e voltados para o próprio umbigo. Também somos extremamente infelizes em nós mesmos. A razão disso, segundo o psicólogo Paul Kellermam, é que " o único caminho para a felicidade e a satisfação genuínas é o serviço prestado aos outros.
Somente quando damos de nós mesmos é que conseguimos nos encontrar de verdade".
A história como um todo contradiz a ênfase que nossa sociedade dá ao autoserviço e à autossatisfação. Podemos aprender algumas excelentes lições sobre serviço e valor ao observar a vida e a obra de homens que colocaram os interesses dos outros acima dos seus, que colocaram a segurança dos outros acima da própria. Compare a vida de um homem como George Washington, Patrick Henry, John Quincy Adams, Abraham Lincoln e Teddy Roosevelt com nossa obsessão moderna pelo eu. O enorme contraste se torna visível muito rapidamente.
A cultura contemporânea nos chama a "nos encontrarmos" quando nos voltamos para dentro. Ela nos seduz a "satisfazer a nós mesmos" a sermos "verdadeiros com nosco". Mas aqueles heróis resistiam ao canto da sereia da autoexaltação. Lutaram pela justiça, cuidaram do necessitado, trabalharam pela misericordia, alimentaram o faminto e resgataram o perdido. Suas maiores realizações foram resultado de ser serviço - a chave para o valor, o sucesso e até mesmos a autoridade.
Os sociólogos identificam um elo entre o serviço à sociedade e a autoridade social. Aquele que satisfaz as necessidades das pessoas obterá a lealdade delas. Os administradores de muitas de nossas instituições de serviço social entendem muito bem esses conceito de desenvolvimento social. Como resultado dos direitos a seus discípulos, a verdadeira autoridade é alcançada quando servimos aos outros em humildade.
Infelizmente, muitos de nóss não compreendemos por completo a ligação entre caridade, misericordia, bondade e autoridade. Não entendemos plenamente qual autoridade vem por meio do serviço.

James Robison

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

CRISTÃO E CARNAVALESCO?

Este Artigo é dirigido a qualquer um que se chama cristão e vai brincar o Carnaval. Cair na folia. Entrar no clima. Ou coisa parecida.
É difícil compreender como alguém se denomina cristão e sente-se bem num ambiente em que se pratica quase tudo o que o próprio Cristo condena!

No carnaval os princípios de Deus são desprezados, Suas leis esquecidas, Seu nome debochado. Um carnavalesco deveria examinar a si mesmo com franqueza e verificar se é o caso de se chamar cristão apenas por tradição religiosa e mera conveniência familiar e social. O Brasil está repleto desse tipo de cristão que constrange o nome de Cristo.

É por isso que somos o “maior pais cristão do mundo” e ao mesmo tempo temos a festa nacional mais imoral do mundo. Seria mais razoável que essas pessoas tirassem a fantasia e assumissem abertamente que não são cristãs, simplesmente porque Jesus Cristo não é o Senhor das suas vidas.
É bem conhecido o comentário de muitos carnavalescos que sentiram um doloroso vazio de alma no meio de toda a animação. Um patético contraste – invisível aos outros – entre os lábios sorridentes e a alma chorosa.

Seja sincero com você próprio: de todos os carnavais que já brincou, qual deles lhe ajudou a se livrar definitivamente das suas angústias? Depois da euforia tudo volta a ser como era antes, ou até pior, não é mesmo? O seu problema é afastamento de Deus e o Carnaval lhe faz o tremendo mal de lhe distanciar ainda mais dEle.
Você precisa da intervenção direta de Cristo, extirpando pela raiz o mal de seu coração e lhe implantando uma nova vida. Somente assim você ficará sabendo o que é a alegria que vem de dentro, implantada por Deus. Uma alegria que não depende de fatores exteriores, especialmente de males como o álcool, a droga, a imoralidade, a farra.

Se você tiver a felicidade de um dia se converter a Cristo e assim – independente da sua religião - tornar-se um verdadeiro cristão, você olhará para trás e dirá: “Meu Deus, em que triste condição eu me encontrava!”.
Você terá então vontade de gritar bem alto conosco no próximo Carnaval: “Parem com esta loucura. Vocês não sabem o que estão perdendo!”

Pr. Mauro Clark

domingo, 10 de fevereiro de 2013

UMA CHAVE PARA O ABISMO

E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ap 20:1

Por todo Brasil, uma chave foi entregue a um rei chamado Momo. A chave entregue, corresponde a uma tradição do carnaval. Aqui no Distrito Federal, a chave da cidade foi entregue pelo próprio governador. Assim também como em outras cidades do Brasil, autoridades também fizeram esta entrega pessoalmente ao rei Momo. Você já parou pra pensar para quem a chave da cidade foi entregue? Você teria coragem de entregar as chaves da sua casa para uma pessoa de péssima reputação e dar a ela toda autoridade por alguns dias? As chaves das nossas cidades foram entregues ao rei que durante esses dias de festa carnavalesca terá autoridade para reinar sobre nossas cidades. Nesse reinado que dura apenas alguns dias da semana, a principal ordem do rei anda na contra mão de DEUS. Nesse curto período de tempo, praticas como a idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas estão são liberadas nesses dias. A chave do abismo foi entregue a um rei que segundo alguns representa a deusa Nix que é a personificação da noite. Por alguns dias e algumas noites, nossas cidades estão entregues as trevas por aqueles que fazem do carnaval seus melhores dias. Uma chave para o abismo foi entregue ao rei do carnaval. Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.
Observe. A chave que foi dada ao rei do carnaval abre as portas da cidade para o diabo. Mas, a chave que João viu com o anjo, era a chave do abismo onde satanás e seus anjos foram presos. Veja o contraste entre a chave dada pelo homem ao rei carnavalesco e a chave dada pelo Senhor o todo Poderoso e o efeito que elas fazem.
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Mt 16:19
A chave que o Senhor da, liga-nos diretamente ao reino dos céus. Porém, a chave que nossas autoridades dão para o rei Momo desliga e ainda aprisiona.

Oremos por aqueles que nesse momento estão entregando as chaves do seu coração as trevas do carnaval. Que eles um dia conheça aquele que pode entregar as chaves do seu reino para que suas vidas sejam ligadas nos céus.

Mário Alves

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

CUIDADO COM OS DISFARCES

"E disse Jeroboão à sua mulher: Levanta-te agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão; e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o qual falou de mim, que eu seria rei sobre este povo. E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse-lhe ele: Entra, mulher de Jeroboão; por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti com duras novas" (1 Reis 14:2,6). 

 Entre os astros de Hollywood ou celebridades nacionais é comum o disfarce. No mínimo isso é uma grande incoerência, pois esses mesmos astros ou celebridades quando eram anônimos faziam de tudo para serem reconhecidos pela crítica e principalmente pelo público. Depois que ganham fama e muito dinheiro passam a desprezar com disfarces, alguns ridículos, justamente àqueles que os levaram ao estrelato, ou seja, o povão. É comum celebridades inventarem mil formas de evitar os fãs. Usar disfarces não ficou somente para astros e celebridades. No texto sagrado acima Jeroboão que ansiava ser rei em Israel dá ordens a sua esposa para que ela se disfarçasse e procurasse o profeta, um de homem de Deus. Sobre esse episódio há lições preciosas. Vejamos algumas: Primeira, como é triste quando a motivação para usarmos disfarces parte de nossa própria casa. Foi o próprio marido quem incentivou a esposa a usar disfarces. Muitos dentro da própria casa estão incentivando entes queridos a usarem disfarces. Segunda, Jeroboão usa a própria esposa para seus interesses. É lamentável, mas isso ainda continua acontecendo com muita frequência. Maridos usando esposas, pais usando filhos, filhos usando pais. Terceira, Jeroboão expõe a esposa diante do homem de Deus. Que tristeza quando pessoas tão perto de nós nos expõem; Quarta, a esposa de Jeroboão se presta a ser quem ela não é. A esposa de Jeroboão tipifica àquelas pessoas que já perderam o amor próprio. A esposa de Jeroboão abre mão de ser ela mesma por causa do marido; Quinta, Jeroboão esqueceu que podemos enganar todos, menos Deus. O disfarce da esposa de Jeroboão poderia enganar todos, exceto Deus. Não podemos nos disfarçar diante de Deus. Sexta, as notícias não são boas para quem usa disfarces, nem para quem apóia os disfarçados. São essas as palavras do profeta da parte de Deus: “Pois eu sou enviado a ti com duras novas". Quem usa disfarces não receberá boas notícias. Sétima, a esposa de Jeroboão pensava que estava indo ao encontro do profeta, mas era o profeta que já estava vindo ao seu encontro. Quem usa disfarces marca um encontro com Deus.

ORAÇÃO: Querido Deus, dá-me forças para resistir àqueles que querem que eu viva uma vida de mentiras. Livra-me dos disfarces. Que a minha vida seja marcada pela sinceridade. 

Manoel Neto

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

UM CORAÇÃO LIBERTO

Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8.32
No ano passado, meu pai fez exames cardíacos e os médicos descobriram que seis artérias importantes estavam bloqueadas. A cirurgia foi marcada imediatamente. A operação, prevista para demorar aproximadamente três horas, levou bem mais de cinco. O cirurgião explicou que meu pai tinha uma calcificação e um tecido cicatrizado ao redor do coração em virtude de um forte ataque cardíaco anterior. O coração de meu pai estava literalmente encerrado numa concha. A equipe médica teve primeiro de atravessar essa concha antes de poder reparar o dano. "Portanto", disse minha esposa ao médico, "vocês libertaram o coração de David". O trabalho de reparação foi grande, mas o coração de meu pai só pôde ser retificado depois de liberado. Para mim, a mensagem foi esmagadora, desafiadora, libertadora, redentora e clara: no Calvário, Jesus fez o que era necessário para libertar nosso coração. Agora, podemos permitir-lhe completar a obra de cura.


 Derek Maul (Flórida, EUA)

PERTO DOS LÁBIOS, MAS LONGE DO CORAÇÃO

“Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado” (Sal 12:2). 

Nem sempre as palavras revelam as intenções do coração. A falsidade pode se esconder por detrás de elogios e de um “coração dobrado”. Vejamos inicialmente como a falsidade pode ser mascarada por meio de elogios. No texto acima o salmista fala de pessoas falsas que se aproximam das pessoas “com lábios lisonjeiros”. Lisonjear é elogiar. O escritor espanhol do século XVI Francisco de Quevedo certa ocasião disse que "pode haver punhalada sem lisonja, mas não lisonja sem punhalada." De fato, é possível que alguns antes de receber uma punhalada recebam muitos elogios. Sobre isso Marquês de Maricá tinha razão quando disse: "os maiores lisonjeiros são também ordinariamente os piores maldizentes." Tenha cuidado, pois por trás de um elogio pode se esconder lábios falsos. A falsidade também pode vir transfigurada de palavras que brotam de coração dobrado. Mas, o que significa um “coração dobrado”. “Coração dobrado” significa coração fingido. O extraordinário e um dos mais célebres escritores e intelectuais do Império Romano Sêneca disse que "o fingimento não serve para nada. Uma máscara que é facilmente arrancada do rosto engana a poucos." Segundo Sêneca o fingimento é “uma máscara que é facilmente arrancada do rosto”, contudo quando ela vem acompanhada de elogios se torna mais difícil de ser arrancada e engana a muitos. O elogio sincero é bem vindo, desde que não corrompa quem ouve, mas o elogio que brota de um coração fingido pode destruir relacionamentos. O elogio de um coração fingido pode ser o entorpecente que está sendo preparado para adormecer quem gosta de ser elogiado para depois que os efeitos dos elogios falsos passarem a realidade de uma amizade falsa seja estampada. As lisonjas do homem de um coração fingido escondem armadilhas terríveis. Cuidado com os elogios, pois você pode estar perto dos lábios de alguém, mas longe do coração!

ORAÇÃO: Querido Deus, livra do elogio com segundas intenções. Ajuda-me a fazer um exame das motivações do meu coração quando me dirigir a um amigo ou irmão para elogiá-lo. 

Manoel Neto

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O CAMINHO ESTREITO

Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. Jr 6.16
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Eu moro em uma aldeia a uma das margens do lindo rio Clyde. Desde que eu era menina, fico encantada com o estreitamento do rio na maré baixa. Quando os bancos de areia e os alagadiços tornam-se um atrativo para os pássaros, parece perfeitamente possível caminharmos ou nadarmos para o outro lado. No entanto, esta aparência é enganosa, porque o rio tem um canal mortalmente profundo e estreito, que permite que os navios passem entre Glasgow e o Baixo Clyde. Apenas os capitães destes navios sabem exatamente por onde conduzir para continuarem flutuando, por causa de boias estrategicamente instaladas. Nós podemos ser enganados pelas aparências e por atividades que podem parecer uma boa ideia, mas que na verdade nos colocam em perigo. A vida é frequentemente enganosa como esse rio. Enganamo-nos quando confiamos em nosso próprio julgamento. Somente Deus consegue ver o quadro todo e nos conduzir na direção mais segura. O canal é marcado para nós pela sabedoria da Bíblia. O caminho torna-se claro para nós quando oramos e caminhamos diariamente com Deus. É tranquilizador saber que Deus conhece o caminho. A questão é: estamos dispostos as ouvir e seguir Sua orientação?


Rosemary Gemmell (Langbank, Escócia)