terça-feira, 29 de janeiro de 2013

QUANDO O ORGULHO COME CAPIM

A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu-se imediatamente. Ele foi expulso do meio dos homens e passou a comer capim com os bois. Seu corpo molhou-se com o orvalho do céu, até que os seus cabelos e pelos cresceram como as penas da águia, e as suas unhas como a garras da aves. Dn. 4:33

O que você obtém quando combina um temperamento esquentado, um ego inflado, falta de consciência e poder sem limites? Um antigo rei da Babilônia. 
Nabucodonosor chegou ao poder pouco depois de derrotar os egípcios em uma das mais importantes batalhas da história antiga, e governou o império da Babilônia por mais de quatro décadas, de 605 a 562 a. C. Ele reinou como soberano absoluto de um vasto reino que dominava o antigo Oriente Médio. Analisando aquele longo reinado, Daniel disse o seguinte acerca do monarca: "Homens de todas as nações, povos e línguas tremiam diante dele e o temiam. A quem o rei queria matar, matava; a quem queria poupar, poupava; a quem queria promover, promovia; e a quem queria humilhar, humilhava" (Dn 5:19).
Deus usou Nabucodonosor para disciplinar o povo rebelde de Judá por meio de uma série de invasões devastadoras, culminando com a destruição de Jerusalém e a demolição do templo em 586 a. C. Tropas babilônicas mataram milhares de hebreus e levaram incontáveis milhares de outros para o cativeiro.
Além das conquistas militares, Nabucodonosor criou uma reputação para si por meio de um impressionante programa de construção. Babilônia, sua capital, já era uma cidade antiga em sua época, mas ele a embelezou e a expandiu, criando a metrópole mais impressionate de toda a terra. A cidade se estendia por cerca de quinze quilômetros de muros duplos, com oito potões principais, e se orgulhava de um imenso lago artificial construído para defesa. Nos dias atuais, visitantes, podem observar as ruínas do famoso portão de Ishtar, adornado por tijolos coloridos e imagens em relevo de touros, leões e dragões. Mais de cinquenta templos se espalhavam pelo interior da cidade, sendo o principal deles um zigurate de 110 metros quadrados de case e sete andares de altura, com um altar no topo, a cerca de noventa metros de altura.
Um dia, enquanto olhava de sei palácio para tido o que havia construído, Nabucodonosor exclamou: "Acaso não é esta a grande Babilônia que eu contruí como capital do meu reinado, com o meu enorme poder e para a glória da minha majestade?" (Dn. 4:30).
Naquele momento, o terrível julgamento de Deus caiu sobre ele. Assim como Daniel predissera um anoa antes, Nabucodonosor mergulhou no caos da insanidade (por sete anos ou sete meses; o texto hebraico não é claro). Seus sintomas - viver com os animais, comer capim, pelos crescendo como as penas de uma águia e unhas como as garras das aves. Deus ensinou ao arrogante rei " que o Altissímo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer" (Dn 4:25).
Depois de vagar com os animais pelo tempo determinado, Nabucodonosor finalmente recuperou sua sanidade - e também um profundo respeito por um Rei infinitamente mais poderoso que ele. 
" O seu domínio é um dominio eterno", declarou Nabucodonosor; " o seu reino dura de geração em geração. Todos os povos da terra são como nada diante dEle" (Dn 4: 34,35). Talvez o mais impressionante seja a conclusão a que chegou o rei castigado: o Deus todo-poderoso " tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância" (4:37). A arrogância humana não tem lugar diante da majestade de Deus.

Extraído da Bíblia de Estudo Desafios de Todo Homem

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