Numa
meditação que escrevi, há alguns anos, para o No Cenáculo, tracei um
paralelo entre a condução de pequenos pés de ervilha até uma treliça e a
formação de nossos filhos nos caminhos do Senhor. Recentemente,
ocorreu-me um novo aspecto dessa prática anual, durante um momento de
desespero por causa de nossos filhos adultos.
Alguns de nossos pés de ervilha mais antigos tinham sido firmemente
atados à base da treliça, mas ao crescerem, seus caules avançaram por
todas as direções e as gavinhas não conseguiam alcançar a treliça. Essas
plantas foram sopradas pelo vento e caíram, correndo o risco de
quebrarem o caule. Por isso, tive de dobrar cuidadosamente as plantas e
usar fio de apoio para mantê-las na posição correta, para que elas
pudessem novamente se agarrar à treliça e produzir vagens. Isso me
lembrou que, independentemente do quanto nos afastemos do Senhor, Deus
sempre vem ao nosso encontro para nos oferecer apoio e amor,
conduzindo-nos de volta.
Eu vivi parte da aflição do pai do filho pródigo (Veja Lucas 15.11-32.)
e, na verdade, também do coração de Deus, já que nossos amados filhos
estão distantes do Senhor. As Escrituras nos incentivam a "orar
continuamente". Isso faz parte de manter uma vigília fiel pelo retorno
espiritual desses filhos pródigos em nossas famílias biológicas ou
espirituais. Ansiamos por acolhê-los com um amor incomensurável, como
Deus acolhe a todos nós.
Oração: Amado
Deus dos prodígios, graças pela garantia de Teu amor ilimitado por cada
filho ou filha que retorna a Ti. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Deus nunca desiste de ninguém.
Oremos pelos pais e mães dos filhos e filhas pródigos.
Ann Sloane (Nova Gales do Sul, Austrália)
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