quarta-feira, 1 de julho de 2015

QUAL A FORÇA MOTRIZ DA NOSSA VIDA?

Mateus 6.31-33, “Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir?’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”.

       É interessante o que Jesus nos diz aqui. Aqueles que não conhecem a Deus se preocupam apenas com a mera sobrevivência e recursos necessários a uma vida com dignidade. Evidentemente essa é uma preocupação legítima, mas não é essa a força motriz da nossa vida. Neste contexto, Ele nos ensina que nos sustentar é algo que faz parte do caráter de Deus. Eu não preciso que meu filho bata na porta do meu quarto perguntando se vou oferecer almoço pra ele amanhã, ou providenciar escola para ele, pois isso é um compromisso que tenho para com eles, é minha responsabilidade enquanto pai. Eles não precisam dormir preocupados com isso. Se isso acontecesse, eu os perguntaria: “Vocês não me conhecem? Estão duvidando da minha responsabilidade para com vocês?”. Assim acontece para com o nosso Pai Celestial. Não precisamos desconfiar Dele, mas buscá-Lo em primeiro lugar. Então se honrarmos a Deus, não nos faltará uma boa roupa, uma boa casa? Não é bem essa a interpretação. Aqui, Jesus aponta para uma outra realidade de mundo ao qual Ele denomina Reino de Deus. Jesus não sugere uma relação de troca como o paganismo, que busca suas divindades a fim de lhes dar conforto e boa vida. Os discípulos de Jesus estão comprometidos com agenda do reino de Deus. Se todos nós fôssemos pacificadores, misericordiosos, buscássemos a justiça, tivéssemos amor para com os nossos inimigos, certamente não faltaria pão, água e abrigo para ninguém. Nosso compromisso como seguidores de Jesus não é compromisso com a boa vida, mas sim com o reino de Deus. Buscamos a Deus porque Ele é a fonte de todo amor, expressão de toda justiça e a boa vontade distribuída entre os homens. Oremos para que consigamos nos abstrair destes imperativos de nossa cultura e época, da supervalorização dos nossos desejos, sonhos e vontades. Tenhamos olhos para o reino de Deus e descansemos sabendo que todas coisas que nos serão necessárias serão provisão de Deus para conosco.


Ir. André Ramos

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